CD
Compact Disc
Compact Disc | |
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Tipo de mídia Disco óptico |
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Foto de um CD gravável |
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Uso em | Armazenamento de dados diversos |
Capacidade | ~700 MB / 79 min. e 57 seg. de áudio |
Mecanismo de leitura | 780 nm de onda laser semicondutora |
Desenvolvido por | Sony e Philips |
Dimensões | 12 cm de diâmetro (tamanho comum universal) ou 8 cm (tamanho reduzido) |
CD (abreviatura de Compact Disc, "disco compacto" em inglês) é um dos mais populares meios de armazenamento de dadosdigitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM. Atecnologia utilizada nos CD é semelhante à dos DVD.
Foi inventado em 1979, e comercializado a partir de 1982.
História[editar]
A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos Compact Discs forneceu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos. Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de CD permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CDs, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup.
Surgiu assim a popularização dos discos "virgens" (CD-R), para gravação apenas, e dos discos que podem ser "reescritos" (CD-RW). A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos/das disquetes como meio mais comum de transporte de dados. Efetivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), ou seja, uma capacidade de 700 MB de dados com muito maior fidelidade - uma das características negativas dos/das disquetes era a sua reduzida fidelidade, já que facilmente se danificavam ou se corrompiam. Como exemplo, a exposição ao calor, frio e, até mesmo, a proximidade a aparelhos com campo magnético, como celulares.
A Philips anunciou publicamente um protótipo de CD-ROM de áudio em uma conferência de imprensa, "Philips Introduce Compact Disc" 1 , em 8 de março de 1979, Eindhoven, Países Baixos.2 No entanto, três anos antes, em setembro de 1976, a Sony tinha anunciado publicamente um disco óptico digital de áudio.3
Mais tarde, no mesmo ano, a Philips e a Sony criaram uma força-tarefa conjunta de engenheiros, para desenvolver um novo disco digital de áudio. A força-tarefa, liderada por membros proeminentes da Philips, Kees Schouhamer Immink, e Sony, Toshitada Doi, progrediram na pesquisa em tecnologia-laser e discos ópticos digitais que tinha sido iniciada de forma independente pela Philips e pela Sony, em 1977 e 1975, respectivamente.1
Um CD é um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral (22,188 voltas, totalizando 5,6 km de extensão). As informações são gravadas em furos nessa espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são chamados de bits, e compõem as informações carregadas pelo CD.
A leitura dessas informações é feita por dispositivos especiais, que podem ser CD Players ou DVD Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza luz no comprimento infravermelho. Essa luz é refletida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários). Para proteger a superfície do CD de sujeira, é colocada sobre ela um disco de plástico especial.